quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Fenómeno índigo: um desafio para a ciência?

As crianças índigo constituem, por enquanto, um tema controverso e com pouca aceitação científica. Vários investigadores, incluindo psicólogos acreditam que um numero significativo de crianças nascidas nos últimos anos trazem em si o germe de uma nova humanidade.
Estas crianças são as filhas da primeira Idade da Mente, a qual corresponde ao primeiro estádio da Era do Aquário. O foi, pela primeira vez, abordado nos Estados Unidos, em 1982, por Nancy Ann Tappe, num livro intitulado "Understanding Your Life Through Color". Mais recentemente, o fenómeno adquiriu proporções inesperadas, quando dois autores norte-americanos Lee carrooll e Jan Tober, lançaram o livro " The Indigo Children", onde vários especialistas relatam diversos casos. As primeiras edições esgotaram e a obra foi traduzida em várias línguas, com bastante sucesso.
As crianças índigo caracterizam-se por possuírem uma maior capacidade sensitiva e uma inteligência espiritual mais desenvolvida do que as crianças comuns.
Estas crianças revelam-se ser humanos mais evoluídos. Elas têm uma visão, mais global das coisas e um sentido de humanidade apoiado por valores morais e ecológicos superiores aos das crianças comuns. São intuitivas, criativas e empreendedoras, devido a terem atingido um estádio de desenvolvimento mais avançado do que a maioria das pessoas. Um dos aspectos preocupantes da terceira vaga é ela apresentar-se carregada de múltiplos desafios, incertezas e complexidades profundas. O mundo está a mudar muito rapidamente e cresce o número de interrogações.  Ao mesmo tempo que o cérebro humano amplifica as suas capacidades, interrogamo-nos, cada vez mais, sobre quem somos, onde estamos e qual o nosso destino, nesta imensidade cósmica que rodeia o planeta.
Cientistas de renome não andam longe deste tipo de pensamentos, quando fazem reflexões como esta, da autoria de Ervin Laszlo, ex-director de investigação nas Nações Unidas e reitor da Academia de Viena, mundialmente conhecido pelos seus trabalhos sobre teoria geral dos sistemas: " o nosso planeta é um mundo integrado num mundo integrado num mundo mais vasto: o sistema solar, a galáxia, o universo no seu conjunto. O novo esforço desenvolvido para se alcançar uma visão integral, global, tem em conta essas realidades mais amplas: a procura das nossas origens, o nosso lugar e o nosso papel na natureza e nos cosmos. Os nossos filhos intensificarão a procura das respostas necessárias para acalmarem as nossas dúvidas. Alguns porém, estão mais bem preparados do que nós para tal empreitada. São as crianças índigo. Uma das grandes caraterísticas das crianças índigo é a sua capacidade de "visão holística" dos problemas, isto é serem capazes de perceber o pormenor, a partir do global, compreenderem as grandes leis que governam o Universo e relacionarem-se facilmente com as noções de tempo e espaço. Entre as capacidades invulgares que essas crianças parecem evidençiar, destacam-se a clarividência - capacidade invulgar de visão, a clariaudiência - audição, a clarisenciência - tacto, o clariaroma - olfacto, e o clarigosto - paladar. Que poderes são estes?
Segundo Ted Andrews, autor do livro " Psicometria", a chave destes "poderes" reside na intuição que se aloja na mente subconsciente. dado que raramente trabalhamos com este nível, devido à sobreposição das percepções conscientes, escapam nos, por conseguinte, muitas informações.

Os vários tipos de crianças índigo

Os estudiosos defendem que é possível detetar quatro tipos de crianças índigo: as humanistas, as conceptuais, as artistas e as interdimensionais. Analisemos cada um deles.

As humanistas
Estas crianças são sociaveis, têm grande capacidade de liderança, são polivalentes, conservadoras e algo dispersas no que à atenção se refere. Estão muito conetadas com as pessoas, estabelecem facilmente laços de amizade e gostam de tomar iniciativas de interesse social, como clubes, grupos de convívio, passeios, movimentos de solidariedade, etc. Tendem a ser, na vida adulta, líderes espirituais, advogados de grandes causas humanas e ecológicas, professores, políticos, etc.

As conceptuais

Orientam-se mais para projetos do que para pessoas. São, quase sempre, crianças introvertidas, inteletuais e centram-se especialmente em atividades de investigação e reflexão. Preferem a concentração à dispersão de ideias e iniciativas. Tendem a isolar-se estudando e trabalhando sozinhas. no futuro, poderão ser filósofos, cientistas, investigadores, etc .

As artistas

Sensíveis ao belo, fortemente intuitivas, as artistas repudiam a tecnologia dura, a mecânica e os trabalhos burocratas. Preferem a contemplação associada à ação, sendo capazes de produzir verdadeiras obras de arte nos campos para onde se sentirem atraídos e vocacionados: o cinema, o teatro, a pintura, a música, o canto, a escrita, a dança, etc.

As interdimensionais

Polivalentes e hiperativas, as"interdimensionais" são crianças que se mostram atraídas pela espiritualidade e as especulações filosóficas. Muito criativas, revelam uma visão global das situações e um entendimento transpessoal da realidade humana. Podem parecer ambíguas e revelar - se difíceis de entender, devido ao seu excecional poder de ligar diferentes partes, para as integrar num todo coerente mas complexo. No futuro poderão desempenhar bem quaisquer tarefas, já que a sua capacidade de adaptação e a aprendizagem é muito elevada.






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