sexta-feira, 27 de novembro de 2009

NOVAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS

 Hoje vou escrever sobre a Beleza, Verdade e Sabedoria da Medicina Naturopática

Ao longo da minha carreira profissional pude experimentar que para poder aprender, primeiro precisava de desaprender, e desaprender o quê?
Não foi fácil, mas na verdade tive de desaprender todos os conceitos e preconceitos errados que existiam em mim.
Mas para isto, o método que adoptei foi reconhecer factos e depois render-me ao conhecimento dos valores em que acredito, e a melhor maneira foi fazendo experiências e não deixar apenas para o plano da aprendizagem, senão ficava apenas e só no intelecto...
Aprendi também que escutar é uma arte, é vida, fazer silêncio interno permite escutar os outros e a mim mesma. Havia muito ruído na minha mente que vinha do meu subconsciente. Fomos educados a ter medo do silêncio é, por isso, que não conseguimos desfrutar da vida e dos valores que cada um de nós tem.




Foi experimentando que Samuel Hahnemann - Médico Alemão e Pai da Homeopatia - descobriu que algumas substâncias, quando ministradas em pessoas sãs, produziam os mesmos sintomas que eram susceptíveis de curar num indivíduo doente. Segundo ele, a essência da vida é-nos dada e será sempre desconhecida. Apenas podemos dizer que ela é um movimento contínuo e incessante de composição e decomposição que se passa no interior dos tecidos do ser vivo colocado num meio conveniente. É este movimento contínuo e incessante que caracteriza a vida, ele não tem similares, entre outros fenómenos naturais, e deles distingue-se com precisão. As reacções químicas que eles provocam são intermitentes e os seus efeitos estáveis ou fixos.
Assim, todas estas combinações que se passam no âmago do nosso corpo, entre os elementos dos nossos tecidos e as matérias nutritivas que neles penetram, são móveis, estáveis e contínuas. É, nesta causa superior, neste impulso estranho contínuo e incessante, que está o mistério da vida.
A vida é um fenómeno sui-géneris no conjunto dos fenómenos naturais, e essa causa superior que a determina e que une as partes vivas do corpo humano, é que mantém o seu equilíbrio. É essa unidade funcional em que tudo conspira, concorre e converge no organismo, que mantém essa contínua adaptação ao meio.

       "Só há uma doença a que resulta do desiquilíbrio da força vital"

Já no tempo de Hipócrates - Pai da Medicina - se sabia desta unidade indivisível que é o organismo humano. Ele já defendia a noção de uma unidade mórbida.


                                         
 "A natureza de todas as doenças é a mesma"

A essência é uma, a causa que a determina é também uma... o que é importante não é tanto inumerar e descriminar cada doença, por mais que se ache que ela difere um pouco das outras, mas sim partir do princípio que as doenças são na sua essência as mesmas, ainda que tenham nomes diferentes. 


Desde os primórdios da humanidade que os olhos são objecto de fascínio pelo homem. O olho e, particularmente a íris, como instrumento de visão, representa a emancipação do ser vivo frente a tudo o que o rodeia, micro e macroscopicamente.
Leonardo da Vinci aborda  o tema de uma maneira que traduz a verdadeira importância do olho: " Não vês que o olho abraça a beleza do mundo, especula e flui a beleza do mundo, aceitando a pressão do corpo que, sem esse poder, seria um tormento (...) Ó admirável necessidade! Quem acreditaria que um espaço tão reduzido seria capaz de absorver as imagens do Universo? (...) O espírito do pintor deve ser semelhante a um espelho que adopta a cor do que olha e se enche de tantas imgens quantas coisas teve diante de si".

 Ao estudo da íris dá-se o nome de Iridiologia e abrange desde a sua anatomia, fisiologia, histiologia, farmacologia, patologia, até à possibilidade de se conhecer a constituição geral e parcial do indivíduo, já que ambas estão representadas na íris.




O Dr. Bernard Jensen - "Pai da Iridologia" - diz nos seus livros que a íris não é um sonho feito de luz, ela brilha com a saúde e turva-se com as doenças. Quanto mais irregulararidades aparecerem no sedoso tecido da íris tanto menor será a resistência, a vitalidade, o valor da saúde, e mais longe se estará da felicidade e do bem estar.


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